terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Assembleia de Jantar com a presença de representantes da Cáritas Portuguesa











Na assembleia de Jantar do passado dia 28 de Janeiro tivemos como convidados dois representantes da Cáritas Portuguesa, o Senhor Dr. José Cordeiro e o Senhor Eng.º Domingos de Sousa.
Apresentaram-nos uma visão geral sobre a Cáritas, a nível internacional e a suas ligações e hierarquias até às Caritas Diocesanas, assim como o papel que desempenham a nível internacional e nacional, até ao nível local, junto das comunidades e das Instituições com quem têm parcerias. Referiram as dificuldades que levam a que muitas pessoas se abeirem da Cáritas, não só a solicitar bens alimentares, como outros bens e até mesmo trabalho. enfatizaram mais uma vez a necessidade e as organizações não governamentais realizarem parcerias nas suas comunidades, como é o caso do Lions Clube do Montijo.
Após uma resenha histórica da Cáritas a todos os níveis, terminaram dizendo que vivemos num mundo de falta de verdade, falta de amor, falta de caridade e Cáritas é caridade, é amor.

O Presidente do Clube, CL Nuno Ferrão fez a entrega de um cheque com a verba angariada na festa havida no Centro Paroquial, aos representantes do Senhor Padre Carlos, que não pôde estar presente, o casal Paizinho. A verba destina-se ao "Projecto Fábrica da Igreja do Areias", assim denominada por ainda estar em projecto.
Segue alguma informação acerca da Cáritas Portuguesa.



Cáritas Portuguesa

http://www.caritas.pt/site/nacional/

Faz parte de um movimento global, a Caritas Internationalis

A Cáritas fundamenta a sua actuação no respeito pela dignidade de cada pessoa, no Evangelho e na Doutrina Social da Igreja.

- Empenho na conservação do meio ambiente sustentável
- Formação de agentes de voluntariado
- Intervenção junto dos centros de decisão política
- Processos de desenvolvimento local
- Promoção da autonomia de cada homem e mulher
- Assistência e apoio nas emergências

A Cáritas pretende: informar, denunciar e sensibilizar a sociedade, propondo medidas de solução para problemas sociais graves, através de:

Vincula-se aos princípios da universalidade e da radicalidade em favor dos mais pobres, o que implica: a animação social, a comunhão cristã de bens e a formação. Promove a animação da pastoral social, estimulando a existência de grupos de acção social nas paróquias.

Compete à Cáritas Portuguesa a representação nacional e internacional da Cáritas em Portugal.

Integra a Plataforma Portuguesa das ONGDs.

A Cáritas, rege-se por estatutos próprios, tem personalidade jurídica, civil e canónica.

Luta por uma sociedade mais justa, com a participação dos que são atingidos por qualquer forma de pobreza, exclusão social ou emergência, sem olhar a crenças, culturas, etnias ou origem.

Visa a assistência, a promoção, o desenvolvimento e a transformação social.

Notas Históricas

A Cáritas Portuguesa é uma instituição oficial da Conferência Episcopal Portuguesa, vocacionada para a promoção e dinamização da acção social da Igreja.

Tal acção visa, não só a assistência social, mas também a promoção, o desenvolvimento e a própria transformação social. Como objectivo global sobressai “a recta e justa ordenação da sociedade” e como finalidade última, a edificação do Reino de Deus (nºs.1,6,13, 26 e 27 da IPASI).

A presente estrutura – diocesana e nacional, decorre das transformações eclesiais do Concílio Vaticano II (vd. Estatutos da Caritas Portuguesa de 1976). Em Portugal, a União de Caridade Portuguesa, teve início em meados da década de 40 (do sec. XX). Só tem aprovação canónica em 1956.

Começaram as actividades em Lisboa e foram-se estendendo, através de delegações, ao território português, incluindo o Ultramar. Em meados dos anos 70 inicia-se o processo de autonomia jurídica civil e canónica das Cáritas diocesanas e a criação do serviço nacional – Cáritas Portuguesa. (Estatutos de 1976).

Nota: As comissões diocesanas das colónias ultramarinas, constituíram-se em Cáritas nacionais em simultâneo com os processos de independência ocorridos em cada país.







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